segunda-feira, 20 de junho de 2011

HOJE É DIA DA BEATA MARGARIDA EBNER E AS 3 BEATAS IRMAS SANTAS "TERESA, MAFALDA E SANCHA"

Beata Margarida Ebner


20/06 - Margarida pertencia à família Ebner, muito rica e respeitada, da aristocracia alemã. Ela entrou para o Mosteiro de Maria Santíssima em Medingen, da diocese de Augusta. Quando fez quinze anos de idade vestiu o hábito dominicano.

Depois, de 1314 até 1326, sofreu diversas e graves enfermidades. Mais tarde, por causa da guerra, a comunidade monástica dispersou-se e Margarida voltou para a casa paterna, na qual continuou a viver totalmente reclusa, dedicada à oração e à penitência.Quando tudo retornou ao normal ela voltou para a clausura daquele mesmo mosteiro. Em 1332, conheceu o sacerdote Henrique Susso, hoje também santo, que logo se tornou o seu diretor espiritual. Margarida Ebner foi, sem dúvida, a figura central do movimento espiritual alemão dos "amigos de Deus".O seu diário espiritual, escrito de 1312 até 1348, que chegou até os nossos dias, revela a vida humilde, devotada, caritativa e confiante em Deus de uma religiosa provada por muitas penas e doenças. Ela que viveu e morreu no amor de Deus, fiel na certeza de encontrar-se em plena comunhão com seu Filho Jesus, como sempre dizia: "Eu não posso separar-me de ti em coisa alguma".A santa humanidade de Jesus foi o divino objeto da sua constante e amorosa contemplação e nela reviveu os vários mistérios no exercício da virtude, no holocausto ininterrupto dela mesma, no sofrimento interno e externo, todo aceito e ofertado com Jesus, para Jesus e em Jesus. Margarida Ebner morreu no dia 20 de junho de 1351, no Mosteiro de Medingen, onde foi sepultada.Sem dúvida, entre os grandes místicos dominicanos do século XIV, brilha a suave figura desta religiosa de clausura que conquistou o apelido de "Imitadora Fiel da Humanidade de Jesus". Em 1979, o papa João Paulo II ratificou o seu culto com sua beatificação.

 Beatas Teresa, Mafalda e Sancha, Irmas Santas Religiosas

 BEATA "TERESA"
A infanta Teresa de Portugal, filha de Dom Sancho I, nasceu em 1177 e foi rainha de Lyon, tendo tido três filhos antes da declaração da nulidade do seu casamento com Afonso IX, por consangüinidade. Voltando a Portugal, recolheu ao mosteiro de Lorvão, onde se fez cisterciense. Restaurou o velho convento e ali se refugiou durante a guerra que seu marido moveu contra o rei português para fazer valer os direitos que alegava deter pelo seu matrimônio então desfeito. Ficou conhecida pela sua caridade para com os humildes e desprotegidos.
Teve papel importante na procura de uma solução para as contendas entre seus sobrinho Sancho II e Afonso III.

BEATA MAFALDA
  Apesar de ter casado com o rei Henrique I de Castela, esta filha de Dom Sancho I não chegou a consumar o matrimônio, uma vez que o marido morreu ainda de menor idade. A infanta Dona Mafalda preferiu, então, recolher-se ao mosteiro cisterciense de Arouca, tendo consagrado a Deus o resto da sua vida. Distribuiu todos os seus bens por mosteiros e conventos, ordens religiosas, igrejas e catedrais. Ao morrer, deixou, por toda a parte, uma memória de grande generosidade e desprendimento, sendo abençoada pela devoção dos fiéis.
Foi beatificada, juntamente com as suas irmãs, em 1705.

BEATA SANCHA

Nascida em Coimbra, em 1180, filha de Dom Sancho I e da rainha Dona Dulce, a infanta Dona Sancha foi educada na piedade e austeridade. Quando herdou de seu pai a vila de Alenquer e o seu termo, ali fundou dois conventos, confiando um aos dominicanos e o outro aos franciscanos. Para si mesma, fundou o convento de Celas, em Coimbra, onde tomou o hábito de cisterciense e residiu até a sua morte.

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